Muita gente sabe que quem trabalha com movimentos repetitivos está sujeito à tendinite. Essa inflamação, aliás, é muito conhecida por atingir as mãos de pessoas que passam horas digitando por dia, por exemplo. Entretanto, a tendinite no pé também é bastante comum, principalmente no tendão de aquiles.
Aqui você vai saber mais sobre a tendinite em geral e, claro, sobre a tendinite no pé: o que é, sintomas, como diagnosticar, como prevenir e como tratar.
A tendinite é uma condição em que ocorre uma inflamação ou irritação no tecido conjuntivo entre os músculos e os ossos, os chamados tendões. Essa inflamação pode acontecer em qualquer parte do corpo que possua articulações, mas é mais comum nos pulsos, cotovelos, ombros, joelhos, quadris, base do polegar e calcanhares.
A tendinite se divide em dois tipos. O primeiro tipo de tendinite é a tendinite aguda, que é de duração curta, ou seja, costuma desaparecer depois do tratamento correto. O outro tipo é a tendinite crônica, que pode persistir por um longo período ou mesmo durante toda a vida de uma pessoa. A tendinite no pé pode ser de qualquer um desses tipos.
A tendinite no pé é uma tendinite como as outras, ou seja, uma condição em que os tendões sofrem uma inflamação ou irritação. Nos pés, existem três tipos de tendões que são mais propensos a desenvolver problemas como a tendinite, são eles:
O pé contém muitos tendões (cem, para sermos precisos), e existe a possibilidade de a tendinite afetar qualquer um deles. Os tipos mais comuns de tendinite que podem lhe afetar são:
A tendinite no pé é um problema que, se não tratado, pode causar uma calcificação no calcanhar, o chamado esporão de calcâneo.
Os sintomas da tendinite, inclusive da tendinite nos pés, costuma incluir:
As causas da tendinite no pé costumam ser a prática de movimentos repetitivos e frequentes, em que os tendões acabam não “descansando”. Por conta disso, é comum que essas áreas fiquem inflamadas ou irritadas e a tendinite se desenvolva. Apesar disso, a tendinite possui alguns fatores de risco, que facilitam o desenvolvimento dessa condição. Veremos mais sobre isso nas próximas sessões.
É importante ter em mente que qualquer pessoa pode ter tendinite. No entanto, existem alguns grupos específicos de pessoas que possuem uma maior propensão a desenvolver essa condição. Vejamos alguns fatores que podem influenciar no desenvolvimento da tendinite:
A idade é um dos principais fatores de risco para que as pessoas comecem a desenvolver problemas nas articulações e, consequentemente, tendinite. É ideal que pessoas de meia idade e idosas consultem regularmente um ortopedista para verificar a saúde de seus ossos.
Algumas profissões exigem que uma pessoa faça movimentos repetitivos com certa frequência ou que precisem do uso de força física constantemente, o que pode aumentar as chances de uma pessoa desenvolver tendinite. Alguns exemplos de profissões que podem facilitar o desenvolvimento da tendinite são:
Além do esforço físico repetitivo e sem a chance de descanso para os tendões, pessoas que possuem uma má postura ou que já tenham um histórico com problemas nas articulações, como artrite reumatóide e artrose, também são propensas a desenvolver tendinite, inclusive a tendinite no pé.
Pessoas com um estilo de vida sedentário que começam uma atividade física podem apresentar tendinite no pé, pois sua musculatura está despreparada para esse esforço. Pessoas que tenham o hábito de fumar também podem desenvolver tendinite em algum momento de suas vidas, pois o tabaco influencia na saúde dos tendões.
Como mencionado anteriormente, pessoas que trabalham com esportes como vôlei, futebol e tênis possuem uma maior propensão a desenvolver tendinite. Contudo, não são apenas essas pessoas que correm o risco. Pessoas que praticam esportes regularmente, mesmo que por hobby, sem deixar os tendões descansarem, também estão propensas a desenvolver tendinite.
Por conta disso, é ideal que essas pessoas, além de terem um período para descansar os tendões, também façam acompanhamento regular com um ortopedista e um fisioterapeuta para garantir a saúde de suas articulações.
O diagnóstico para tendinite é muito simples, podendo ser concluído apenas com um exame físico. No entanto, pode ser que o seu médico solicite alguns exames de imagem para ter uma maior certeza do diagnóstico. Feito o diagnóstico, é possível iniciar o tratamento imediatamente.
Na verdade, prevenir a tendinite pode ser simples. Basta evitar alguns hábitos, como:
Caso não seja possível evitar esses movimentos que podem ser prejudiciais para a saúde das articulações – por motivos de trabalho, por exemplo – o recomendado é que a pessoa dê pequenas pausas durante o serviço para descansar as articulações.
Para evitar problemas nos tendões no futuro, também é importante fazer visitas periódicas, ao menos uma vez por ano, ao médico para verificar a sua saúde; no caso da tendinite, especialmente a saúde dos ossos, das articulações e dos músculos. A prática de exercícios com o acompanhamento de um fisioterapeuta também pode ajudar a fortalecer as articulações e evitar o desenvolvimento da tendinite.
O tratamento da tendinite é feito com o acompanhamento de um fisioterapeuta e de um ortopedista, que podem ajudar a reduzir os movimentos que causam danos para as articulações, além de monitorar para que a região afetada pela tendinite possa descansar. O tratamento com bolsas geladas costuma ser uma opção para relaxar os tendões.
Em alguns casos, pode ser que a pessoa que sofre de tendinite precise fazer uso de medicamentos anti-inflamatórios, que podem ajudar a reduzir problemas como dores e desconfortos.
Apesar de ser uma condição dolorosa e incômoda, a tendinite tem tratamento. Caso você apresente sintomas de dores, inchaços e desconforto nas articulações e suspeite que seja tendinite, procure ajuda e evite a automedicação. O uso de palmilhas e sapatos sob medida podem ajudar. Você pode agendar uma avaliação gratuita na Pés Sem Dor e tirar quaisquer dúvidas com um de nossos especialistas. Acesse aqui, ou ligue para 4003-8033.
Qual o tipo mais comum de tendinite no pé?
O tipo mais comum de tendinite no pé é a Tendinite de Aquiles, que é provocada devido a um desgaste no tendão de Aquiles. É mais comum em atletas, porém pode afetar qualquer grupo de pessoas.
Quanto tempo dura uma crise de tendinite?
Uma crise de tendinite pode durar de alguns dias até seis semanas, a depender de quando o tratamento foi iniciado e se o paciente está seguindo as recomendações médicas corretamente. O grau da tendinite do paciente também pode influenciar no período que vai durar sua crise.
Tendinite tem cura?
A tendinite aguda possui cura, podendo melhorar em alguns meses se tratada corretamente. Já a tendinite crônica, infelizmente, não possui cura, sendo necessário o tratamento durante toda a vida do paciente. Apesar disso, quando o tratamento é seguido corretamente, é possível que uma pessoa com tendinite crônica viva uma vida perfeitamente normal.
Fontes
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