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Última Atualização: 22 de dezembro de 2023

Você tem uma perna maior que a outra?

A diferença de membros é um problema que afeta mais da metade da população brasileira, mas a grande maioria é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas.

Porém, nos casos de ter uma perna menor que a outra, principalmente nos casos que a diferença é grande (maior que 6 cm), é bom ficar atento, pois essa diferença nos membros pode causar diversas dores no corpo todo.

Imagem ilustrativa mostrando a classificação da diferença de membros por tamanho.
Classificação da diferença de membros por tamanho.

É bom reforçar que não apenas nos casos graves que se deve ficar atento, na diferença moderada (entre 3 e 6 cm ), também há a chance de problemas aparecerem. Quando essa diferença é discreta (até 3 cm), as chances de dores são menores.

O que causa uma perna maior que a outra? 

Existem duas causas do desalinhamento, a funcional e a estrutural. Algumas das causas funcionais podem ser:

  • Dos joelhos e tornozelos (que tornaram um membro mais encurtado que o outro);
  • De fundo muscular (com uma musculatura mais fraca ou mais tensa que a outra, causando desalinhamento).

Das causas estruturais podemos citar:

  • Alterações congênitas ou genéticas;
  • Traumas com fraturas que consolidaram de maneira errada;
  • Problemas de consolidação das fraturas;
  • Traumas e infecções que podem ter perdas ósseas;
  • Osteoartrose, que acaba desgastando a cartilagem e os ossos.

Sintomas da Diferença de Membros

Os sintomas são mais recorrentes em quem sofre com a diferença e pratica exercícios físicos. As regiões mais suscetíveis a dores são:

  • Lombar, que sofrerá com a diferença e apresenta dores miofasciais;
  • Pés, que podem apresentar uma deformidade em equino (ficar na ponta do pé) pela tentativa de compensação, além de dores pelo desequilíbrio na distribuição de peso;
  • Artrose nos joelhos, quadris e coluna;
  • Fraturas por estresse, normalmente no membro menor.

Como tratar a Dismetria? 

A palmilha Pés Sem Dor compensará a diferença de altura com uma elevação no retropé e, consequentemente, realinhará todo o corpo e eliminará todas as dores, além de prevenir a progressão dos desalinhamentos.

A compensação pode ser feita integralmente (de acordo com a diferença de membros) ou pode ser feita de forma progressiva, para que o corpo se adapte à correção.

Mateus Martinez
Mateus Martinez
Atualmente é diretor de fisioterapia da Pés Sem Dor. É mestre em fisioterapia esportiva pela The University of Queensland, Austrália (2015). Especialista em Dry Needling (agulhamento a seco) pela Combined Physio Austrália. Graduado em fisioterapia na USP - Universidade de São Paulo (2011). É professor convidado da pós-graduação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Foi fisioterapeuta da equipe Vôlei Brasil Kirin (2013) e Medley Campinas (2011-2013). Foi professor de anatomia e patologia básica para curso técnico de radiologia da Escola Profissionalizante CETEP (2012-2013) e é sócio proprietário da Clínica LM Saúde. É co-autor de 6 estudos sobre saúde dos pés, possui mais de 170 artigos escritos sobre saúde dos pés no site da Pés Sem Dor e é criador de conteúdo no canal do Youtube da Pés Sem Dor, onde fala sobre saúde, bem estar e dores nos pés, tornozelos e joelhos para +160 mil inscritos. Profissional com registro no crefito: 162983-F
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