Canelite
Canelite, também conhecida como periostite da tíbia, é uma lesão que acomete um dos ossos da perna, a tíbia, região conhecida também como canela. Essa lesão ocorre por overuse (excesso de carga), e de acordo com o estudo “Medial tibial stress syndrome: conservative treatment options”, está muito ligada à corrida e às práticas esportivas com traumas repetitivos. É uma inflamação que acomete o periósteo (membrana que envolve o osso) tibial e aparece quando a musculatura e as estruturas ao redor da tíbia não suportam a carga imposta.
Além de periostite da tíbia, a canelite pode ser chamada também de Síndrome do Estresse Tibial Medial e é uma condição bem específica de praticantes de atividades físicas. Acomete mais frequentemente corredores.
O periósteo é uma membrana densa, vascularizada, fibrosa e inervada que envolve os ossos. No caso da canelite, o periósteo da tíbia fica inflamado, causando dor, inchaço e vermelhidão local. As principais funções do periósteo são: proteger e nutrir os ossos; fixar os músculos aos ossos; auxiliar na produção de novas células para a consolidação de ossos fraturados e substituir células danificadas; envolver nervos e vasos sanguíneos que nutrem o osso.
A canelite está ligada a como o corpo consegue amortecer o impacto da atividade praticada e ao tempo de recuperação antes do próximo estímulo. Se o individuo não tem uma boa mecânica de corrida (ou seja, um bom alinhamento) a carga será maior, assim como a chance de desenvolver a inflamação e a dor. Além disso, ela pode ter relação com outros fatores, como: excesso de atividade física, prática de esportes em terrenos muito rígido, falta de fortalecimento muscular, uso de calçados inadequados, entre outros problemas.
Nos casos crônicos e mais graves, o sujeito pode apresentar fratura por stress da tíbia, o que agravará o caso e dificultará ainda mais a reabilitação.
CAUSAS
As principais causas da canelite estão relacionadas com a mecânica da corrida, carga de treino e traumas repetitivos, entre outros:
– Início repentino da prática de atividade física, com alta intensidade, os músculos devem estar preparados para o volume de treino;
– O tempo de experiência no esporte. Quanto maior o tempo que o individuo realiza aquela atividade menor o risco de desenvolver lesões, como a canelite;
– Pratica de esportes em terrenos rígidos: correr em terrenos rígidos é muito mais prejudicial para a tíbia do que correr em terrenos mais macios. O concreto, por exemplo, é muitas vezes mais prejudicial para a tíbia do que correr em asfalto. Entretanto, o asfalto é mais severo do que correr em terra batida. A grama é a superfície mais macia, e diminui significativamente o risco de canelite;
– Pronação excessiva: ocorre quando o pé e tornozelos estão deslocados para a parte medial, causando o desalinhamento e o desabamento do arco durante a corrida sobrecarregam as estruturas (óssea e muscular) da região da canela;
– Síndrome do Compartimento Anterior: devido a excesso de exercícios, ocorre um aumento da pressão na musculatura e assim, leva a diminuição do fluxo sanguíneo dos músculos e nervos, impedindo a oxigenação e nutrição dos mesmos e causando surgimento de dores;
– Tendinite do Tibial Posterior: esse tipo de lesão é causada devido ao excesso de esforços (overuse), muito comum em pessoas que praticam corrida. A tendinite do tibial posterior causa uma dor atrás da canela, onde fica localizado o tendão e o músculo. A dor acontece por uma inflamação e degeneração desse tendão e pode ser confundida com a canelite.
SINAIS E SINTOMAS
Os casos de canelite apresentam uma dor generalizada na parte da frente da perna, exatamente no osso da canela. É maior no início e no final do treino, porque logo que o corpo esquenta e o fluxo sanguíneo aumenta a dor tende a passar. No entanto, ao passar algum tempo, o acúmulo de sobrecarga na canela leva a uma dor bem intensa. Nos casos mais graves, a dor pode estar presente mesmo em repouso. O paciente normalmente também apresenta:
– Dor na musculatura da panturrilha;
– Vermelhidão e aumento de temperatura no local;
– Dor na palpação da tíbia;
– Dificuldade em caminhar.
Nos casos mais graves, o paciente pode apresentar uma fratura por stress da tíbia, que são micro lesões no osso da tíbia, devido ao excesso de impacto e pode gerar até mesmo a fratura total ou parcial desse osso. Essa lesão representam 10% de todas as fraturas esportivas.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
O indivíduo precisa usar calçados adequados (que maximizam o amortecimento de impacto, de acordo com a atividade exercida) e equipamentos (como joelheiras e tornozeleiras que auxiliam no alinhamento), além de ter controle sobre as cargas e mecânica de treino, sempre com um profissional especializado. Além disso, é importante tomar medidas como:
– Fazer fisioterapia, que melhorará os sintomas e corrigirá a mecânica da corrida e os desalinhamentos;
– Reduzir a carga e frequência de treinos. A depender do caso, pode-se suspender os treinos;
– Usar palmilhas Pés Sem Dor.
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- Melhora do amortecimento de impacto;
- Melhora do desempenho esportivo.
DICAS E CURIOSIDADES
– Aplicar gelo no local reduz a dor e ajuda a controlar a inflamação;
– Praticar exercícios proprioceptivos. Inicialmente equilibrar-se em um pé só, 3 vezes de 30 segundos diariamente, sempre com um apoio perto (para auxiliar no equilíbrio). Enquanto em uma perna só, tente “erguer” o arco do pé;
– Massagear as panturrilhas alivia as dores musculares, relaxa a musculatura e pode diminuir a tração do periósteo;
– Usar meias compressivas. Elas melhoram o retorno do sangue e diminuem a inflamação no local;
– Usar anti-inflamatórios (com prescrição médica) para controlar a inflamação e a dor. Mas devem estar aliados ao tratamento da causa da patologia;
– Realizar exercícios de flexibilidade, força, equilíbrio e alongamento dos músculos da perna;
– Lembre-se sempre de alongar antes e depois da corrida;
– Só retorne à prática do esporte quando estiver reabilitado. Retornar precocemente pode causar a piora da lesão.
PERGUNTAS FREQUENTES
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