Características da Amostra: O Salto Alto e a Mulher Brasileira
A pesquisa realizada pela Pés Sem Dor recolheu respostas de 1.835 mulheres do todo o Brasil. Todas elas responderam um questionário pela internet, por ele foi possível obter diversas informações sobre o uso de salto alto.
Como mostrado na imagem acima, dentre todas as mulheres que participaram das pesquisas, a maioria delas (26,83%), representam mulheres entre os 30 e 39 anos de idade. Próximo a essa porcentagem também estão as mulheres entre 20 e 29 anos (24,72%) e aquelas com idade entre 40 e 49 anos (20,70%).
Representando um número muito inexpressivo em relação as entrevistadas, estão as mulheres com mais de 70 anos, que juntas somam apenas 1,06 % de todas as respondentes.
Essa métrica foi fundamental para a realização de análises mais detalhadas. Outro dado coletado na pesquisa que foi muito útil para as análises foi o Índice de massa corporal (IMC) das mulheres entrevistadas.
Entre as opções de resposta estavam: “Muito magro”, “Peso normal”, “Sobrepeso”, “Obeso” e “Obesidade grave”.
Como é possível ver na tabela, entre as pessoas entrevistadas, pouco mais da metade (51,8%) estão categorizadas como “Peso normal”. Atrás desse número, estão as mulheres com “Sobrepeso” (27,5%), seguido por “Obeso” (13,3%).
Apenas 1% das entrevistadas se enquadraram em “Obesidade grave”, representando o menor número entre as categorias. Por incrível que pareça, o número de habitantes que a cidade possui tem influência no uso de salto alto entre as mulheres entrevistadas. Este será um assunto discutido em outros textos.
Olhando a tabela acima, podemos perceber que pouco mais da metade das mulheres entrevistadas (50,18%) moram em cidades com mais de um milhão de habitantes.
As outras três opções já estão mais equilibradas quando comparamos o número das respondentes, 18,54% vivem em cidades com até 200 mil habitantes, 17,20% responderam que a cidade possui entre 201 mil a 501 mil habitantes e 14,8% alegaram viver em meio a 501 mil a um milhão de habitantes. Outro fator que tem influência direta na utilização de salto alto de acordo com as mulheres entrevistadas é o estado civil da pessoa.
Dentre as três opções de respostas a maioria das mulheres participantes da pesquisa (49,93%) alegaram estar casadas ou em união estável. As solteiras somaram um total de 38,7%, seguido pelas divorciadas/separadas (11,37%). Procuramos entender também como o grau de escolaridade tem influência na utilização de salto alto no cotidiano da mulher brasileira.
A grande maioria das participantes da pesquisa estão cursando o ensino superior (43,24%), depois há um equilíbrio entre as mulheres que fazem pós-graduação (25,69%) e as que estão no ensino médio (24,27%).
As outras quatro opções possuem baixas porcentagens em relação ao número de respondentes, com destaque para as que fazem mestrado (3,40% – maior número entre os quatro) e pós-doutorado (0,28% – menor número entre os quatro).
Em nossa pesquisa, buscamos uma relação entre o uso de salto alto e a quantidade de filhos da mulher.Entre as mulheres que responderam nossa pesquisa, 49,86% delas não possuem filhos. As outras duas maiores porcentagens são relativas as mulheres que possuem um filho (20,97%) e dois (19,77%).
As quatro outras opções representam pequenas porcentagens, com destaque para pessoas do gênero feminino com três filhos (7,42%) e um “empate” para as mulheres com 5 ou 6 filhos, representando uma porcentagem de 0,21% cada.
Por fim, procuramos analisar por meio das respostas das entrevistadas a relação entre a renda mensal das mulheres e a utilização do salto alto. Como podemos observar na tabela, as porcentagens relativas a renda mensal das participantes se encontram em um estado muito equilibrado, a maioria delas, com apenas 23,17%, possuem uma renda de R$ 1.000,00 a R$ 1.999,00.
Em um número muito próximo de porcentagens estão as rendas abaixo de R$ 999,00 (15,78%), entre R$ 2.000,00 a R$ 2.999,00 (14,36%), entre R$ 3.000,00 a R$ 3.999,00 (12,08%) e R$ 4.000,00 a R$ 4.999,00 (9,17%).
Com as menores porcentagens, há um empate técnico entre duas opções, ambas com 2,35% das respondentes, as rendas com o mesmo número equivalem a R$ 7.000,00 a R$ 7.999,00 e R$ 8.000,00 a R$ 8.999,00.
Vale destacar também o alto número na porcentagem para mulheres com renda maior de R$ 10.000,00 equivalente a 8,39% das participantes.